quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Encontros e Momentos ... Enlace Matrimonial...


Como escolher o repertório de músicas de seu casamento?

A Escolha das Músicas de Casamentos sempre envolve uma série de aspectos: local (nas Igrejas é sempre melhor procurar um repertório sacro ou clássico), quantidade de entradas (alguns casais não têm pajens, por exemplo) e escolha de formação (os pacotes com menos músicos limitam a opção de escolha das músicas)

Normalmente, o número de músicas tocadas em cerimônias de casamento variam de acordo com o planejamento dos noivos ou do local do casamento.

Em algumas Igrejas não são permitidas floristas antes da noiva, e em outras não há o cortejo dos padrinhos.


Em geral, são tocadas de cinco a dez músicas, dependendo do seu cerimonial de casamento.

1 – Entrada dos Padrinhos
Na entrada dos padrinhos, a grande maioria do repertório musical pode ser utilizada, desde temas de filmes e músicas clássicas a músicas populares ou outros estilos. Para este momento, vale a mesma regra da música do noivo. Pode ser alegre mas sem muito impacto, pois a entrada da noiva é mais importante. Podem ser cantadas ou instrumentais.

2 – Entrada do Noivo
Para este momento, sugerimos algo com certa "pompa", de caráter masculino e nobre. Como o casamento está ainda começando, não se deve colocar uma música muito grandiosa. Em muitos casamentos este momento não existe, pois o noivo entra com os padrinho, no final, com a mãe.

3 – Entrada das floristas/pajens
A entrada dos floristas / pajens é sempre um momento alegre e de descontração dos convidados. Em geral as crianças sempre geram um sorriso e comentários dos convidados. Portanto, a música deve ser adequada para este momento. Em geral, músicas mais suaves, temas infantis e outros do gênero. Os pajens podem ser acompanhados por músicos pelo corredor, realçando ainda mais a graciosidade do momento. As opções mais pedidas são os violinos e flauta pelo seu timbre aveludado.

4 – Clarins e Clarinada
Algumas noivas gostam de colocar os clarins para anunciar sua chegada. Os instrumentos, com flâmulas personalizadas, oferecem grande opção de requinte. Os músicos tocam em frente ao altar, o que chamamos de “clarinada”, um “anúncio” de que a noiva está entrando. Para este momento sugere-se músicas curtas, mas de grande impacto para preparar a música que virá a seguir. Os instrumentos de metal (clarins, trombones, trompetes, trompas) e a percussão são essenciais para dar mais brilho.

5 – Entrada da Noiva
Agora é hora de caprichar na trilha sonora! Quanto maior for a instrumentação melhor. Músicas solenes, de grande impacto, pompa e brilho são necessárias. A tradicional marcha nupcial é muito tocada mas existem outras opções também.

6 – Pajens trazendo alianças
Para a entrada dos pajens é sugerido também músicas mais suaves. Deve-se seguir os mesmos critérios para a entrada das floristas / pajens.

7 – Benção das Alianças
Para a bênção sugere-se uma música mais introspectiva, suave, pois é um momento mais profundo, puro, que pede suavidade. A opção de violinos solo pode ser interessante. A Ave Maria com soprano ou tenor solista é uma das músicas mais pedidas e existem em várias
versões de diversos compositores.

8 – Assinaturas
O momento da assinatura segue os mesmo padrões da benção. Em muitas igrejas esse momento não requer música, e apenas um fundo musical de curta duração (o momento é muito breve).

9 – Cumprimentos
Esse é um dos momentos mais emocionantes da cerimônia. Lágrimas de pais e parentes são muito comuns e músicas alegres e românticas são muito adequadas para esse momento.

10 – Saída. É chegada a hora de ir. A alegria deste momento é indescritível. A música tem que ser grandiosa. Como na entrada da noiva, ela tem que proporcionar uma emoção especial.
fonte(http://www.coraldelchiaro.com.br)


Uma coisa é certa. Valorize os músicos de sua cidade. As músicas tocadas em um casamento de amigos, parentes e outros, talvez não sirva para você.

Faça escolhas de acordo com seu perfil e suas preferências, respeitando é claro, as leis da Igreja ou Instituição que fará sua união.

Cuide e encante também os ouvidos dos convidados que não merecem torturas musicais.

Lembre-se o momento é único e raro! Saiba fazer suas escolhas.



Encontros e momentos, nos faz laços eternos e indivisíveis...

sábado, 6 de novembro de 2010

Encontros e Momentos ... ao amor e para o bem do amor.


Proibido...


Deixa eu ser seu abrigo ou seu umbigo
Que passas as mãos com total sensualidade,
seu amor, seu amigo
o seu mais doce prazer.

Deixa eu ser seu ouvido
Somente para que escute o amor que escuto e, retribuo.

Deixa eu ser uma forma de seu querer
eu não lhe provarei as lágrimas.
É no líquido que somos desvendados.
No gosto das coisas o amor se reconhece.

Não queria escrever-lhe versos
Uma dissertação do sentimento apenas,
Que me deixam a inspirar à poesia como perfume.

Sente-se proibida para mim
Mas deixa eu ser... e estar...
ou seja, proibido.

Adalberto Vinícius - Ao amor... e para o bem do amor.

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você - Mário Quintana

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Encontros e Momentos ... Lampejos e Desejos.


Desejo...


Eu quero viver de você
e dedicar um pouco de mim
Menina tu tens nos olhos um chamar de mim...

Eu quero viver de você
e acreditar em mim
Menina tu tens nos sonhos um sonhar a mim?

Com o tempo,
você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Você percebe que continuará amando
mesmo se fizer as juras tracionais em meio as lágrimas de nunca mais apaixonar-se...

No lampejo de dor meu ser é só para dizer que tudo isso é por ti.
Na canção que já não faço,
No instrumento que já não toco.
Sou a membrana que vibra e emite o som no tambor de congado
Enfeitado de fitas do colorido de mim contemplado na ruas tradicionais de Minas
Sou percussão,
mas do desejo, eu quero viver de você.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Encontros e Momentos... Reflexões ao ser ...


Pessoas são músicas,
Você já percebeu?


Elas entram na vida da gente e deixam sinais.
Como a sonoridade do vento ao final da tarde.
Como os ataques de guitarras e metais
presentes em cada clarão da manhã.
Olhe a pessoa que está ao seu lado
e você vai descobrir, olhando fundo,
que há uma melodia
brilhando no disco do olhar.


Procure escutar.
Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, compreendidas, interpretadas.
Para tocarem nossas vidas com a mesma
força do instante em que foram criadas,
para tocarem suas próprias vidas com
toda essa magia de serem músicas.
E de poderem alçar todos os vôos,
de poderem vibrar com todas as notas,
de poderem cumprir, afinal,
todo o sentido que a elas foi dado pelo Compositor.


Pessoas são músicas como você.
Está ouvindo?
Pessoas têm que fazer sucesso.
Mesmo que não estejam nas paradas.
Mesmo que não toquem no rádio.

Pessoas são músicas,

Adaptação do texto de José Oliva


Encontros e Momentos é assim... percebe você como música em sua plenitude.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Saudades dos “Encontros e Momentos” com Cláudia Guimarães

Encontros e momentos hoje, inicia-se com um texto, bem ao contexto da homenagem. Na leitura do memorável e aceitável ofício de dançarina ou simplesmente da dança de Mayra Santos:

Danço...
Não apenas por dançar;
Mas por sentir em cada partícula de meu corpo;
As notas de uma música que nunca para;
Uma música que surge dentro de mim
Cada vez que penso em dança;
Meu corpo ganha uma vida exuberante;
Um brilho que nenhum ser humano tem;
Minhas mãos falam várias línguas;
Que todos conseguem entender;
Meus pés ganham vida como se dançassem sós;
Meu corpo grita;
Todas as palavras do meu espírito;
Como se eu nunca tivesse falado;
Isso é dançar;
Isso é viver a dança;
E senti-la cada vez mais;
Isso é apenas dançar.

Sabe uma dessas pessoas que tem em sua característica, zelo, perfeição no que faz e comprometimento, assim era ela. Seu nome Cláudia dos Santos Guimarães, identificação: Cláudia da Shirokan Escola de Dança , talvez a cidade não terá outra igual a ela na dedicação, empenho e criatividade, uma marca residente em tudo que fez.

Foram mais de 15 anos à frente de uma Escola de dança, sua casa como assim se referia, e que por ironia do destino estava especializando, ainda mais, e dias antes me falava de seus projetos e novos ideais, quando naquela segunda-feira, dia de descanso, das atividades matutinas e vespertinas, em seu retorno da capital mineira, mais uma vida que se perdeu.

Não vamos aqui relembrar os fatos, vamos falar da pessoa que como ninguém, criatividade, inovação, prospecção e envolvimento, ocorriam espontaneamente.

Dentre fatos marcantes, era na dança que mais nos encantava. Talvez a população de João Monlevade, tenha ficado sem conhecer a infinitude que suas ações dedicadas a dança e a arte se propunham nessa pequena cidade. Muitos de nós achamos sempre que pessoas de talento e dedicação à arte, estão nos grandes centros metropolitanos, mas esquecemos que a arte brota em diversas fontes e, com certeza, as fontes eram infinitas e a velocidade de percepção artística era surpreendente.

Ainda ontem, assistindo a um vídeo ainda em VHS, com imagens feitas a mais de 13 anos, revelavam-se atuais, percebendo-se a qualidade, a exatidão de movimentos e, a disciplina no trato da dança somando-se a um figurino digno de grandes criadores e a magia tamanha do conjunto expressão e atitude.

Talvez muitas de suas alunas e alunos, hoje, saibam o real valor de ter um tutor que se comprometa e faça na perfeição de movimentos a dança fluir.

Nossos encontros, sempre eram de muita alegria e envolvimento artístico total. Falávamos de tudo e das coisas que nos impulsionavam a revelar-se na arte.

Rememoro, a seguinte frase que você utilizava - Quando se dança, as canções inseridas ou escolhidas, não devem atrair mais a atenção do público que a evidência da Dança. Quando se trata da dança sua predominância, deve-se utilizar, músicas fora do que toca todos os dias na mídia. Fica o aprendizado aos professores de dança e expressão corporal.

Nesse instante, como tantos momentos, encontrei as visões denominadas: Atitudes de uma bailarina, essa vivência na dança que agora sei que não eram somente suas, mas as viviam plenamente.

...você usa longos corredores para treinar grand jeté.
...você tem mais sapatilhas de ponta do que sapatos normais.
...alguns te confundem com um pedaço de borracha.
...em vez de dedos você tem bolhas nos pés.
...você sobe na meia ponta quando conversa com seus amigos.
...você se senta na abertura confortavelmente.
...a dança é a vida, o resto é apenas um passatempo.
...piruetas e fouetté são as palavras principais de seu vocabulário.
...você conhece mais palavras em francês do que em inglês.
...vocês só consegue contar ate oito.
...você ri quando alguém que não dança reclama que o pé esta doendo.
...assistir TV é a hora de se alongar.
...você promete nunca parar de dançar.
...você atravessa um corredor dançando, ao invés de andar.
...todos os seus amigos estão jantando enquanto você esta ensaiando.
...você faz pliés e tendus enquanto esta na fila.
...você faz grand jete nos estacionamentos e quando desce a rua.
...você tem os músculos mais fortes do que os meninos do seu colégio.
...você usa breu em vez de sabão.
...antes de qualquer coisa você conta 5 ,6, 7 e 8.
...você escova os dentes treinando sustentamento devant, la second e deriere.

Encontros e momentos, deseja que onde você estiver, a música, a dança, a compreensão e a espiritualidade sejam sua evolução, Deus está feliz com você por ai, por aqui na terra, você está bem acolhida dentro de seus eternos amigos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Causo de músico – “As peripécias de Zely...”


O causo de músico de hoje, é ao mesmo tempo uma lembrança boa, dessas que quando acontece, se pudermos escrever, nos fazem na memória voltarmos e com grande alegria, sorrir dos momentos que nos valeram.

Encontros e momentos, resgata “causos de músicos” verídicos, porém aumentados devido a proporção, causos esses, que aconteceram em ensaios, viagens e principalmente nas apresentações musicais e shows.

Bem, relembremos hoje, dois “causos”, um dentre tantos acontecimentos, ocorreu na então apresentação da Orquestra Big Band. Vamos aos fatos, os músicos resolveram fazer uma ação social com a finalidade de arrecadar uma certa quantia para ajudar um músico que iria fazer uma cirurgia. Lá fomos nós, instrumentos, músicos e o que mais interessava: ele, o músico da noite, ou seja aquele que marcaria os acontecimentos.

Passamos o som (teste necessários para atestar a sonoridade dos equipamentos), na Orquestra chamamos de “cozinha” os músicos que tocam instrumentos de percussão, baixo, guitarra e teclado, ou seja, a base de acompanhamento. Pois bem, naquele dia, tudo parecia perfeitamente até que o nosso amigo Zely, que neste momento deve estar dando risadas no céu, ao ser solicitado a fazer um solo de guitarra, havia desligado o equipamento e assim tocou praticamente todo o restante do repertório de mais de 20 músicas sem que o “Maestro” percebesse.

De uma coisa é certa, ou o Maestro é muito “bão” ou Zely, foi perfeito dublando ele mesmo.

O segundo “Causo”, ocorreu quando resolveu-se fazer um baile comemorativo no Social Clube, era o segundo Baile que a orquestra iria fazer, pois o primeiro, contarei em breve.

Tudo estava como “manda o figurino”, músicos prontos, como sempre chega Djalma, por sinal percussionista e, dos melhores, começa o evento. Tudo no transcurso legal, de repente, após quase 30 músicas, chega a vez de Zely pegar ao microfone para cantar, as principais músicas do Baile, ou seja, as “Canções Internacionais”. Com seu “Inglês Impecável”, nem ele mesmo sabia o que significava, mas valia a pena para os músicos se divertirem o bastante. De repente, entrou a Orquestra tocando a canção “Killing Me Softly With His Song”, no seguimento Roberta Flack, deu-se o motivo do causo, uma médica, muito conhecida da cidade ficou uma música inteira sobre os degraus da escadaria, de olhos vidrados e balançava a cabeça contestando ou curtindo a canção. Uma coisa é certa, ou ela estava relembrando do passado, ou o inglês dele feriu seus ouvidos.

Essa é só perguntar para “Zé”Antônio Pereira ele vai confirmar!!!!!!

Ao nosso Zely, nosso eterno abraço! Como ele mesmo dizia “...Um dia quando eu parar com isso, vocês vão rir de mim e, sentirão minha falta”. Hoje é o dia , pois sempre faltará homenagens a você, músico especialíssimo, que cantava e tocava, com muita sabedoria e humildade que todos os músicos devem ter. A você que nos fez sorrir muito com seu inglês e, as traduções piores ainda feitas por Adalberto. Valeu amigo!

Encontros e momentos é isso, lembrar dos momentos sempre eternos e, que nos fazem ou fizeram sentir uma saudade boa.

sábado, 26 de junho de 2010

O Talento de Sebastião Teixeira...





Encontros e Momentos, destaca um amigo, irmão, parente bem próximo, ou seja, aquele que de tão presente, traz emoção na gente e, em todos que o conhecem. Uma voz de trovão, num bate papo cotidiano tudo é melodia, nas palavras de Gonzaguinha seria: “Quando eu abrir minha garganta, essa força tanta, tudo que você ouvir, esteja certa, que estarei vivendo...” ou, ainda nas reflexões de um estudo vocal: "Temos que ser afinados conosco mesmos, com o ser humano, a natureza, o cosmos" (v. "Música, Saúde e Magia", ed. Record/Nova Era, 1996).

Rememoremos hoje, Sebastião Teixeira, o “Tiãozinho” para muitos, Barítono, Cantor Lírico que nasceu em Caeté, vindo a residir em João Monlevade, ainda criança. Teve na juventude, uma passagem marcante no Coral Monlevade, regido pelo Maestro Luciano Lima, nos anos 70 e 80. Ainda na década de 80, decidiu apostar em seu potencial, destinando-se à capital Mineira, onde desistiu do cargo público da Polícia Civil para dedicar-se exclusivamente ao Canto Coral.

O barítono teve seu primeiro contato com a música através de seu pai, Miguel Teixeira, “O Miguelão”, mestre de diversas bandas do Interior de Minas, que brincava com a voz ao imitar diversos instrumentos com igual sonoridade.

A dedicação e a aceitabilidade ao Canto Coral,o fez chegar ao Canto Lírico, dentre os seus maestros de estudos destacamos: Marcos Thadeu e Geraldo Chagas em Belo Horizonte, em São Paulo estudou com Carmo Barbosa, Helly-Anne Caram e Luiz Tenaglia e se aperfeiçoa com Isabel Maresca.

Interpretou os papéis principais para barítono nas óperas Il Barbiere di Siviglia, La Boheme, Carmen, La Forza del Destino, Tiradentes, Don Pasquale, Madama Butterfly, Cavalleria Rusticana, I Pagliacci, Il Cappello di Paglia di Firenze, Pedro Malazarte, Dido and Eneas, Pelleas et Mélisande, Candide, Les Pêcheurs de Perles, L’Italiana in Algeri, Il Trovatore, Jenufa e Salvator Rosa e os oratórios Réquiem de Fauré e Carmina Burana, entre outras obras.

Grande intérprete de Carlos Gomes, cantou o oratório Colombo de Carlos Gomes, gravado pela TV Cultura de São Paulo e Tiradentes, de Manoel Macedo em forma de concerto em Belo Horizonte e no Theatro Municipal de São Paulo com sucesso de público e crítica. Em 1996, participou das principais homenagens ao compositor Carlos Gomes, cantando Colombo, Fosca e Maria Tudor, em concertos no Memorial da América Latina, Teatro Municipal de Santo André e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Seu repertório abrange mais de trinta títulos, e constam também em seu currículo as grandes performances em ANJO NEGRO (música de João Guilherme Ripper com texto de Nelson Rodrigues), A TEMPESTADE, recente sucesso de público e crítica em São Paulo com música de Ronaldo Miranda bem como recitais nos principais teatros e salas de concerto do Brasil.

Sebastião Teixeira cantou ao lado de artistas como Elena Obraztsova, Leona Mitchell, Lando Bartolini e Arthur Thompson entre outros. Faz parte do elenco de solistas da Sociedade Brasileira de Ópera, e entre os maestros que o regeram estão Eugene Kohn, Isaac Karabtchevsky, Luiz Fernando Malheiro, Jamil Maluf, John Neschling, Mário Valério Zaccaro, Roberto Tibiriçá, Roberto Minczuk, Túlio Collaccioppo, Naomi Munakata, Ira Levin, Abel Rocha, Osvaldo Colarusso, Lutero Rodrigues, Aylton Escobar, Flávio Florence, Alessandro Sangiorgi, Lionel Friend, Sérgio Magnani, Silvio Viegas, Guilherme Mannis.

Foi duas vezes premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria de melhor cantor erudito. Como o índio Tamoio, Iberê, da ópera Lo Schiavo de Carlos Gomes fez turnê por dez capitais do Brasil, papel que lhe rendeu Prêmio Carlos Gomes em 1999, como Destaque Vocal Masculino e Medalha de Honra ao Mérito da Fundação Clóvis Salgado. É um grande intérprete de Carlos Gomes.

Recentemente interpretou o papel-título na ópera "Chagas", de Sílvio Barbato, em estréia mundial na sala Palestrina do Palazzo Pamphilj, sede da embaixada brasileira em Roma.

Atualmente, as notícias de Sebastião Teixeira, nos são dadas pelos seus familiares que residem em João Monlevade, em apresentações de ópera em TV e nos noticiários da Música clássica pelo Brasil.

Encontros e momentos é isso. Rememorar e apresentar a quem desconhece, um pouco de nossa cultura. Feliz o povo que tem na cultura, presença, reconhecimento e acreditar.

Busquemos mais da nossa cultura local e, saberemos o quanto são infinitos nossos talentos.

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Algo que não sairá mais da cidade...





Andando nesse fim de semana pela cidade, deparei-me com uma cena incrível, Vestibular de Inverno da UFOP, Campus João Monlevade e, percebi até que ponto uma ação política, pode tornar algo por uma eternidade.

Talvez naquela tarde de Sábado e Domingo, seus idealizadores, e pioneiros por fazerem algo a nossa cultura local poderiam estar descansando. Mas suas ações devem ser louváveis politicamente, mesmo que esquecido por alguns, aqui rememoro esses momentos. Enquanto outros não poderão jamais contar sua trajetória política.

Política é isso pensar na população sem pensar na retribuição do eleitor.
Simplesmente se deve fazer e, fazer com consciência.

Salvo as palavras do saudoso cantor Taiguara:
Vê como um fogo brando funde um ferro duro
Vê como o asfalto é teu jardim se você crê
Que há sol nascente avermelhando o céu escuro
Chamando os homens pro seu tempo de viver
E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...

Deve-se acreditar na educação gratuita e de qualidade!
Educação é algo sério. São participantes fiéis de Encontros e Momentos...

Adalberto Vinícius