
Proibido...
Deixa eu ser seu abrigo ou seu umbigo
Que passas as mãos com total sensualidade,
seu amor, seu amigo
o seu mais doce prazer.
Deixa eu ser seu ouvido
Somente para que escute o amor que escuto e, retribuo.
Deixa eu ser uma forma de seu querer
eu não lhe provarei as lágrimas.
É no líquido que somos desvendados.
No gosto das coisas o amor se reconhece.
Não queria escrever-lhe versos
Uma dissertação do sentimento apenas,
Que me deixam a inspirar à poesia como perfume.
Sente-se proibida para mim
Mas deixa eu ser... e estar...
ou seja, proibido.
Adalberto Vinícius - Ao amor... e para o bem do amor.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você - Mário Quintana